terça-feira, 1 de março de 2016

Sanduíche de Pastrami

Ela é uma carne super macia, extremamente suculenta, desmancha na boca ao morder, e tem o nome de pastrami. Símbolo número um das “delis” em Nova York, e por isso mesmo possui forte tradição na cidade, o pastrami possui origem parecida com a da carne de sol brasileira.
Segundo conta a história, o pastrami surgiu na região dos Bálcãs e também foi criado como um método de conservar a carne. Trata-se basicamente de uma carne bovina, normalmente o peito do boi, que passa por uma cura com sal e especiarias, em seguida é defumado, e por ultimo cozido no vapor, adquirindo sabor único e textura incrível.
Uma série de etapas na produção do pastrami são fundamentais para que no final a carne tenha um sabor diferenciado. Entre os condimentos usados para tempera-la, estão a páprica, a pimenta do reino, o cominho e o alho, sendo que uma salmora pode durar até 30 dias. Aos EUA, o pastrami chegou com o nome de “Ilídiche de pastróme’’ e depois virou ‘’pastrami’’. Em NY, a receita foi se aprimorando (adição de especiarias a cura) até se tornar o que é hoje, ícone e sucesso na ‘’big apple’’.

Uma das paradas obrigatórias em New Tork é a Kat’z Delicatessen que sem duvidas tem o melhor sanduíche de pastrami da cidade, com 125 de tradição. A carne da casa é cozida no vapor de 3 a 5 horas, saindo super quente e desmanchando para compor o sanduíche com pão de centeio judaico. Para acompanhar, mostarda que combina muito bem, e picles. A Katz oferece também o Corned beed, que é a mesma coisa que o  pastrami, só que ao invés de 30 dias de cura, fica apenas 36 horas, adquirindo sabor mais suave.

Com a casa totalmente lotada, a impressão que você tem ao chegar, é que ficará horas em frente ao balcão para fazer o seu pedido, mas felizmente o serviço é muito rápido. A Kat’z se diz criadora dessa tradição do sanduíche de pastrami, que de fato é um sucesso.
Quem vai ao Kat’z deli não deixa de reparar no slogan da empresa: “Send a salami to your boy in the arm”, que se refere ao fato de que durante a segunda guerra mundial, o dono da deli enviava os sanduíches para seus 3 filhos que estavam servindo o exército.

Ícone na cozinha judaica, e tradição nas delis de NY, o pastrami é um fantástico ingrediente, e  o sanduíche da Kat’z é o melhor de NY, tendo em vista que a carne literalmente derrete na boca, depois de 3 a 5 horas de cozimento para desmanchar todas as fibras.

Como escolher um bom azeite de oliva?


Foto adquirida – / Videovol – Dólar Photo Club

O Azeite de oliva  é um dos mais emblemáticos e antigos produtos existentes, e seu consumo no Brasil, nos últimos anos, teve relevante aumento, considerando que em 2004 o consumo per capita era de 40ml/ano, e em 2014 foi de 400ml/ano. Esse forte crescimento evidencia que o Brasileiro descobre a cada dia as vantagens e benefícios de cozinhar com um bom azeite de oliva, uma vez que preparar uma boa comida está relacionado principalmente ao uso de bons ingredientes. A escolha de um azeite de qualidade sempre gera dúvidas e questionamentos nas pessoas, e por isso alguns quesitos devem ser levados em consideração.
Escolher azeites levando em conta apenas a sua acidez é um erro habitual, e é importante compreender que a acidez não é um fator determinante na qualidade do azeite. O grau de acidez indica que todas as etapas de processamento do azeite, desde o momento da colheita até o envase, foram bem feitas. A acidez não é perceptível ao paladar, ou seja, não interfere no sabor do produto. Pautar a escolha de um azeite de oliva apenas pela porcentagem referente a acidez é um erro e deve ser evitado.

O azeite de oliva é basicamente o óleo obtido diretamente da azeitona (ou suco oleoso da fruta), sem o uso de solventes na extração, que passa por um minucioso e complexo processo até dar origem ao produto final, que jamais terá um sabor único, uma vez que cada tipo de azeitona vai produzir um azeite diferente, podendo ser mais ou menos amargo, adocicado, picante, suave e etc. A escolha é uma questão de gosto e também de harmonização, de acordo com a comida que for preparada.Os relevantes critérios que devem realmente ser levados em consideração na hora de escolher no supermercado um azeite de oliva de boa qualidade são: a embalagem, a data de validade, a procedência, a origem, a conservação e por último a acidez.
– Embalagem: a considerável importância da embalagem do azeite é justificada pelos inimigos do azeite que são: o ar, a luz, a umidade e o calor. A exposição a luz e ao ar é um fator prejudicial a qualidade do produto, e por isso deve-se dar preferência as garrafas de vidro escuro. Evite garrafas com rolhas de cortiça, pois podem permitir a entrada de ar. As latas, que foram substituídas nos últimos anos, nem sempre possuem uma boa vedação.
O contato de uma substancia gordurosa com o ar leva ao ranço, uma alteração no sabor que se torna amargo, e no odor que fica forte. E com o objetivo de manter a qualidade do azeite, sempre escolha uma garrafa escura e que não esteja exposta a forte luminosidade, já que a luz também acelera a oxidação do produto.
– Data de validade: quanto mais novo um azeite melhor, por ser tratar de um produto feito de um ingrediente fresco. Um azeite novo terá as melhores propriedades da azeitona conservadas.
– Procedência e origem: muito azeites são produzidos em um local e embalados em outro. Na embalagem é obrigatório conter essa informação. Tenha a curiosidade e a atenção de verificar de onde vem o azeite que está comprando. Os principais países da União Europeia (UE), produtores de azeites, desenvolveram legislações que atestam a origem geográfica do produto e utilizam em seus rótulos a nomenclatura “DOP” – Denominazione di Origine Protetta. Portanto, os azeites que possuem “DOP” são um bom indicativo na hora de escolher o produto.

– Conservação no ponto de venda e em casa: como dito acima, a luz e o calor são grandes inimigos do azeite, que influenciam negativamente na sua qualidade. Uma vez expostos em um local com muita luminosidade e quente, saiba que o azeite não será mas o mesmo.  Em casa, após aberta a garrafa, devemos consumi-la em até 20 dias para preservarmos assim os aromas e sabores do azeite.
– Acidez: de uma maneira errada ela é levada em consideração como um fator isolado determinante na qualidade do azeite. É importante compreender que essa porcentagem de acidez do azeite não tem nenhuma relação com a acidez de um limão ou de qualquer outro cítrico ou é sinônimo de azeite suave. É o fator de menor importância na escolha de um azeite, e apenas em um cenário onde temos dois azeites extra virgem, com as mesmas características, a acidez poderá ser um fator de decisão.
O azeite de oliva é certamente um produto complexo, e por isso um tão especial e valorizado. Levando em consideração os tópicos acima, certamente a escolha de um bom azeite será mais fácil, principalmente compreendendo que a acidez não é um parâmetro isolado de escolha, assim como a sua cor, que em nada influencia o seu sabor. É importante ressaltar que o Azeite “extra virgem” é o de melhor qualidade, e o considerado apenas “virgem”, possui qualidade inferior a ele, mas em comparação ao óleo de sementes ainda é muito superior e melhor opção para uso culinário como a fritura. A partir disso, basta escolher o azeite com a sua variedade de azeitona favorita e harmonizar da melhor maneira.